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Itália
Após a conquista do mundo, em 2006, os italianos esperam conquistar o mesmo feito de Alemanha (1972 e 1974) e França (1998 e 2000), que conseguiram vencer Copa do Mundo e Eurocopa consecutivamente. Na fase de classificação, os italianos começaram mal, mas no fim viraram a tabela de classificação, terminando como líderes de um grupo que tinha Escócia e França. Os franceses, aliás, são um dos adversários da fase de grupos da Euro2008.
O time não é o mesmo de 2006. Os importantes Nesta e Totti se aposentaram da azzura. A forma de jogar também mudou. O treinador Roberto Donadoni escala o time próximo do 4-3-3. Gianluigi Buffon continua a defender o gol italiano, posto que é de sua responsabilidade há quase sete anos. Cannavaro, melhor jogador do mundo em 2006, não jogará a Euro, devido a contusão. A dupla de zaga deve ser formada pelo polêmico Materazzi e pelo grandalhão Barzagli, de 1,93m. O veterano Panucci está de volta à seleção, para defender a lateral-direita. No lado esquerdo, Zambrotta vê sua titularidade ser ameaçada por Fabio Grosso. O setor em que a Itália tem mais opções é o meio-campo. A única certeza é o volante Pirlo, do Milan. Para as duas outras vagas, Donadoni pode escolher entre os milanistas Gattuso e Ambrosini ou os romanos De Rossi, Perrota e Aquilani. Camoranesi, da Juventus, pode jogar tanto no meio quanto pelo flanco direito do ataque. Luca Toni, o centroavante da Azzura, é o ponto de referência. O jogador vem de boa temporada realizada no Bayern, onde marcou 24 gols em 31 jogos. Di Natale deve ocupar a ponta esquerda, enquanto Del Piero e Cassano, provavelmente, vão começar o torneio no banco de reservas.
Mesmo com a saída de peças fundamentais, é um forte time. Zaga consistente, meio talentoso, ataque eficiente. Luta pelo título, mas encontra dificuldades em seu caminho: Holanda e França. Se passar da primeira fase, tem grandes chances de levar a taça. Palpite: título.
Clique aqui e confira quais são os 23 jogadores da Itália.
De 2006 pra cá, os vice-campeões mundiais não sofreram grandes alterações em sua equipe. A maior ausência é gênio Zinedine Zidane, aposentado. No gol, Barthez dá lugar a Coupet, que, aos 35 anos, tem a chance de disputar sua primeira competição importante pelos bleus. O ponto forte da equipe é a solidez na marcação. Vieira e Makelele apóiam uma defesa formada por Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal. Resta saber se Vieira vai estar apto para os jogos da primeira fase. O volante se recupera de lesão muscular na coxa esquerda e é dúvida. Toulalan pode substituí-lo. O jogador mais talentoso da França é o meia-direita Franck Ribery. Muito veloz, técnico e habilidoso, deve ser o principal garçom francês na Euro. Thierry Henry, o maior artilheiro da história da seleção, com 44 gols, é a única certeza no ataque. Raymond Domenech, técnico dos bleus, não sabe se opta pelo experiente Anelka ou o jovem talento do Lyon, Karim Benzema, de apenas 20 anos.
É uma das equipes com maior média de idade nesta Euro. Isso pode fazer a diferença, principalmente no segundo tempo das partidas. Apesar do envelhecimento, seus jogadores são bastante talentosos e, se não morrerem no fim dos jogos, têm tudo para ir longe. O problema é passar de fase em um grupo como este. Mas a experiência dos bleus conta muito. Palpite: quartas-de-final.
Clique aqui e confira quais são os 23 jogadores da França.
Holanda
Marco van Basten, treinador do time laranja, já conquistou a Euro. Em 1988, o então atacante ajudou sua equipe a vencer a URSS na decisão, marcando um gol na vitória por 2 a 0, além dos outros quatro que havia marcado ao longo do torneio. Como treinador, van Basten fez história por alterar o tradicional 4-3-3 -esquema em que os holandeses vinham jogando há décadas- pelo 4-4-2. A estrela do time é o centroavante Ruud van Nistelrooy, artilheiro do Campeonato Espanhol 2006/2007 pelo Real Madrid. Após a Copa de 2006, Nistelrooy se desentendeu com o treinador da Holanda, mas em 2007 os dois se acertaram, fato que proporcionou sua volta à seleção. Van Persie, do Arsenal, é o outro atacante. O atleta tem temperamento explosivo, velocidade no drible e rapidez de raciocínio. Arjen Robben, canhoto, companheiro de Nistelrooy em Madrid, jogará de meia-esquerda. Também no meio-campo, Sneijder e Van der Vaart devem botar “ordem na casa”, organizando o jogo. O experiente van der Sar, que recentemente conquistou a Liga dos Campeões pelo Manchester United, permancece como goleiro.
Possui talentos promissores, mas que não devem estar maduros para esta Euro. Sofre com a ausência de Seedorf -que pediu para não ser convocado- e do volante Maduro -contundido. Deu imenso azar de, como cabeça de chave, ainda ter que enfrentar as duas seleções finalistas do último Mundial. É ligeiramente menos favorecida de bons jogadores que França e Itália. Vencer a Romênia é obrigação, se quiser ter sucesso no torneio. Palpite: primeira fase.
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Romênia
Victor Piturca, antigo centroavante e atual treinador romeno, pensa ofensivamente. Como jogador, foi campeão da Liga dos Campeões em 1988, pelo Steaua Bucareste. Marcou 156 gols em 301 jogos na história da Liga Romena. O destaque do time de Piturca é o atacante Adrian Mutu, que atualmente atua na Fiorentina. O jogador, que já foi flagrado portando drogas, quando pertencia ao Chelsea FC, em 2004, lembra Radociu -atacante da seleção nos anos 90-, porém, com mais raça e explosividade. Outro bom nome da Romênia é o polivalente Cristian Chivu, da Inter de Milão. Zagueiro de origem, também pode atuar como lateral-esquerdo ou meio-campo. Lobont, goleiro do Dínamo Bucareste, dá segurança à defesa romena.
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